
Uma das grandes uvas do mundo do vinho, a Pinot Noir é uma uva com muita história. Confira um guia completo sobre a variedade!
A Pinot Noir é uma das mais antigas variedades em cultivo. Segundo o sommelier Diego Arrebola, a uva, cujas referências mais antigas são do século XIII, tem origem muito mais antiga, cerca de dois mil anos atrás.
Sua origem é cercada de lendas, e o local exato do surgimento da variedade não pode ser estabelecido com exatidão. Mas é na Franca, porém, que a Pinot destaca-se, especialmente na região da Borgonha, de onde saem alguns dos mais caros e longevos vinhos do mundo.
Uma uva, diversos nomes, muitos vinhos
Em toda sua longa história, a Pinot sofreu diversas mutações e evoluiu, para além da variedade tinta, a mais clássica, em muitas castas brancas, como a Pinot Blanc, Pinot Gris e Pinot Meunier. Segundo Diego, todas estas variedades são, em sua essência, Pinot Noir, mas com diferentes cores nas cascas.
A grande referência, claro, segue sendo a versão tinta, a Pinot Noir.
Amante do frio
A Pinot Noir é uma variedade muito difundida em todo o mundo. Seu cultivo é mais adequado em regiões mais frescas, que proporcionem um amadurecimento completo da uva sem carregar demais em álcool e nas frutas mais maduras. Geralmente, o que esperamos em um Pinot jovem de qualidade é muita fruta vermelha madura, como morangos e cereja.
Algumas regiões, além, claro, da já citada Borgonha, na França, produzem Pinots espetaculares, como o Oregon, nos Estados Unidos, na Nova Zelândia e também no Chile, especialmente no Vale de Casablanca, cuja proximidade com o mar faz a zona ideal para o cultivo da variedade. Deste terroir de Casablanca é que vem nosso Pinot Noir da Ritual.

A zona da Serra Gaúcha também fica cada vez mais conhecida pelos vinhos de qualidade elaborados com a variedade, como os nossos Aventura Oaked Pinot Noir, Guri e GO UP Espumante Rosé.
Faz tintos, rosés e espumantes (e também brancos)
A versatilidade da fresca e frutada Pinot Noir faz com que ela elabore, com qualidade, tintos, rosés e espumantes. Na região de Champagne, por exemplo, a uva entra no corte dos espumantes mais tradicionais e caros do mundo.
Uma curiosidade, difícil de ser encontrada, é a produção de brancos feitos com a Pinot Noir tinta. Já experimentou?
Harmoniza com muitas comidas
As características mais jovens e frutadas da Pinot, combinando com sua acidez moderadamente alta, taninos contidos e suaves e notas frutadas fazem o vinho harmonizar com diversas comidas. Peixes mais gordos, como salmão e atum, carnes mais magras, como filé mignon e maminha, pratos à base de cogumelos e queijos de massa mole, como o Brie, são par perfeito para um bom Pinot Noir.
E você, já sabe qual é o seu Pinot Noir favorito? Confira nossa seleção!